Código de Ética da OAB
Com certeza não é novo para você, mas não custa repetir: o marketing jurídico deve ser feito de uma forma que não vá contra o Código de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
É natural que muitos se sintam com medo em relação à divulgação de seu escritório e de seu trabalho.
Afinal, uma série de ‘poréns’ permeia o marketing jurídico. Mas é sim possível criar estratégias de divulgação de uma maneira que atenda ao código de ética da OAB, ao mesmo tempo em que se consegue conquistar novos clientes.
Neste outro artigo tem tudo o que você precisa saber sobre marketing jurídico e OAB.
Conheça agora as 7 dicas de ouro para não ferir o código de ética da OAB fazendo marketing jurídico:
1. Minimalismo: a regra de ouro do mundo do direito
Em todos os textos que você ler na internet e até mesmo da página da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), existem capítulos inteiros sobre como as publicidades devem seguir um estilo discreto e sóbrio.
De fato, o mundo no direito não é muito colorido mesmo. Logo que esta é a regra primeira do capítulo 4º do Código de ética da Ordem, que trata sobre a publicidade jurídica.
O minimalismo, na melhor definição da palavra, deve imperar. Tanto no uso das cores quanto nas informações.
Toda e qualquer divulgação de serviços de advocacia deve ter apenas informar, sem fazer menção a valores ou chamar o cliente a procurar pelos serviços do escritório.
Dessa forma, evite qualquer teor que gere a ideia de venda ou de comércio. Mostre os serviços com o propósito de facilidade para o cliente e não como um produto.
Em suma: O direito não vende nada. Tanto anúncios impressos quanto digitais, sites e qualquer outro elemento visual devem ser discretos e feitos em tons sóbrios.
2. Tenha um site e o atualize sempre
Em outros artigos, frisamos a importância de estar na internet. Ao contrário do que muitos advogados acham, ter um site e manter uma rotina de atualização deste é um caminho seguro para o marketing jurídico.
Afinal, é na internet que a maioria das pessoas buscam por serviços e profissionais. Da mesma forma, o direito não está fora desta lista.
Apenas se atente ao tipo de informação que terá no site: o conteúdo deve informar e ser relevante.
3. Conteúdo de qualidade é o melhor marketing do mundo
Se estar na internet é essencial para o marketing jurídico, ter um bom conteúdo é a cereja do bolo.
A produção de conteúdo relevante e que seja confiável é uma das melhores estratégias de marketing jurídico.
Então muita atenção para a linguagem que irá utilizar no seu site. O advogado é você e não seu cliente. As pessoas não entendem os termos jurídicos.
É preciso utilizar palavras simples, objetivas e claras. Muito cuidado também para que os artigos não fiquem caracterizados como uma consultoria online, a OAB não aceita esse tipo de prática.
4. Divulgue as suas conquistas e especialidades
A divulgação de prêmios ou a participação em eventos, como congressos e palestras é aceita, conforme as regras do Código de Ética da OAB.
Muitas pessoas não gostam de falar sobre si e acham que isso é desnecessário, mas no caso do direito não é bem assim.
Pense como se você fosse um cliente: Você gostaria de saber se o escritório que pensa em contratar é reconhecido por seus feitos?
5. Não fique de fora das redes sociais
A vida da maioria das pessoas é online. Afinal, o mundo em que vivemos hoje é conectado. Estar fora das redes sociais é um erro. Para o mundo jurídico, as redes mais indicadas são o Facebook e o LinkedIn.
6. Participe de eventos especializados
Quem não é visto não é lembrado. Esta é uma das máximas de muitos cursos de vendas. Ainda que o direito não seja uma atividade mercantil, esta afirmação é verdadeira.
Congressos, seminários, simpósios, reuniões, outros eventos da área e afins à atividade advocatícia são ótimos espaços para fazer networking e divulgar seus serviços.
7. Se especialize em outras áreas do Direito
É cada vez mais comum os escritórios de advocacia atenderem vários ramos do direito. Além de levar um serviço mais amplo, isso é uma boa maneira de ampliar a carteira de clientes.
Por exemplo, geralmente advogados especializados em direito empresarial também são aptos a tratar de ações ligadas à propriedade intelectual.
Buscar novas especializações, em especial que complementam a sua atual área de atuação é uma excelente estratégia de marketing jurídico.
Além de todas estas dicas, não deixe de conferir este outro artigo sobre como fazer marketing jurídico sem ferir as regras da OAB.